Cibersegurança em 2025: Em tempos em que a IA (Inteligência Artificial) está cada vez mais abrangente e disseminada, o mundo corporativo se encontra num nível muito mais complexo de vulnerabilidade digital.
Nas últimas semanas, o conceito de Zero-Trust voltou ao centro das discussões sobre segurança da informação — principalmente em empresas de tecnologia e desenvolvedores de software.
“Nunca confie, sempre verifique. Nunca relaxe, mantenha-se vigilante”. Esta é a lógica que rege essas discussões, afinal, vivemos num mundo de informações e processos fragmentados e distribuídos. Acessos internos, remotos, humanos ou automatizados, não importa: é preciso mecanismos de validação contínuos e em constante aprimoramento.
A boa notícia é que recursos como autenticação multifator, controle de identidade (IAM), segmentação de rede e monitoramento em tempo real já estão reduzindo em até 99% os riscos de acesso indevido.
E tudo isso se conecta diretamente com os pilares da ISO 27001, que exige uma abordagem baseada em riscos, com foco em mitigação contínua e mensuração de impacto.
Mas, atenção. Há um componente novo nesse cenário: a própria IA virou arma de ataque. Deepfakes, phishing ultrapersonalizado e até códigos maliciosos gerados automaticamente estão sendo usados por criminosos digitais.
Paralelamente, do lado da defesa, a IA tem ajudado empresas a reduzir o tempo médio de resposta a incidentes em até 36%, com sistemas que aprendem comportamentos suspeitos e atuam antes mesmo do alerta humano. Estamos, de fato, vivendo uma corrida armamentista algorítmica. Quem não domina a IA, corre o risco de ser dominado por ela.
Outro ponto crítico do cenário atual é a cadeia de suprimentos digital. Relatórios recentes apontam que mais de 30% das brechas de segurança exploram falhas em softwares de terceiros ou sistemas desatualizados. Isso significa que não basta cuidar do seu código-fonte: é preciso gerenciar, auditar e atualizar todos os componentes externos que integram suas soluções.
Aqui, mais uma vez, a certificação ISO 27001, que a VARITUS Brasil possui, se mostra estratégica, exigindo que o controle de riscos se estenda a parceiros, APIs, bibliotecas e tudo que possa comprometer a integridade do sistema.
Não se trata apenas de impedir um ataque, mas de garantir que a empresa esteja preparada para quando ele ocorrer, pois, não falamos mais sobre “se” acontecerá, e sim, “quando” e como a organização vai reagir.
Backups imutáveis, testes regulares de recuperação, simulações de desastres e respostas automatizadas são medidas tão estratégicas quanto firewalls e criptografia. A boa cibersegurança hoje é resiliente, não apenas defensiva.
Por fim, uma provocação: quem está realmente no controle da sua operação digital — seu time ou um possível invasor invisível? No Brasil, a escassez de profissionais em segurança já ultrapassa 700 mil vagas. Isso exige que empresas de software se posicionem como educadoras, parceiras e protagonistas.
Para a VARITUS, o compromisso ético com os dados dos clientes e a conformidade com a ISO 27001 deixam de ser diferencial e passam a ser pré-requisito. Em tempos em que a confiança digital é constantemente testada, sua empresa tem a chance de mostrar que segurança, inovação e responsabilidade podem — e devem — andar juntas.
13 de agosto de 2025
VARITUS Brasil
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Publicado em: 13/08/2025
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